O irmão dele, Carlos Henrique Barros dos Santos, 35, confessou o crime e deu detalhes sobre o plano idealizado pelo policial, que tinha como objetivo principal vender as armas.
Com a confissão a polícia concluiu o inquérito indiciando o PM, seu irmão e mais dois suspeitos que estão foragidos. Mas a polícia ainda não conseguiu localizar o armamento.
Na versão apresentada por Marcos Vinícius logo após o crime, ele teria sido sequestrado e obrigado a recolher as armas de unidades da PM de cinco cidades, enquanto a esposa e a filha eram mantidas reféns. Durante as investigações, a polícia concluiu que a família do PM e os dois soldados que ajudaram a pegar o armamento não sabiam da farsa.
O inquérito foi entregue a 2ª Vara da Comarca de Salgueiro (PE). Para o secretário-executivo de Defesa Social, Claudio Lima, não há dúvidas de que o capitão idealizou o suposto sequestro e o roubo das armas para vendê-las. “Concluímos a primeira etapa da investigação, que era identificar os responsáveis pelo roubo. Agora, continuamos investigando para localizar as armas.”
O capitão, o irmão dele e os outros três acusados estão sendo indiciados por sequestro e cárcere privado, peculato, comércio ilegal de armas, lavagem de dinheiro, expor adolescente a constrangimento e formação de quadrilha. Marcos Vinícius está preso no Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), em Paulista, Grande Recife, e Carlos Henrique, na sede do GOE, Cordeiro, Zona Oeste da capital.
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