Em nota enviada à imprensa, as secretarias de Administração (SAD) e de Defesa Social (SDS) informaram que enviaram ao Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE), nesta segunda-feira, um ofício com esclarecimentos a respeito do concurso público da Polícia Militar. O documento é uma resposta à recomendação feita pelo MPPE, que indicou a suspensão imediata, por 90 dias, de tudo que se refere ao concurso público da Polícia Militar.
No dia das provas, dez pessoas foram presas suspeitas de tentar fraudar o concurso. O promotor de Justiça, Eduardo Cajueiro , deixou claro que as Secretarias não são obrigadas a acatar a recomendação.
As secretarias explicam que todos os fatos ocorridos durante a realização do concurso estão sendo rigorosamente investigados pela Polícia Civil do Estado, que trabalham para concluir os inquéritos no menor tempo possível.
O documento esclarece que a IAUPE, instituição contratada pelo Governo do Estado, montou uma forte estrutura de segurança e logística, com apoio da Secretaria de Defesa Social (SDS), para a execução do concurso público e que, a partir de denúncias previamente recebidas, a SDS reforçou a operação que já estava planejada para o dia da prova, frustrando tentativas de fraudes. Os candidatos flagrados no cometimento de atos contrários às normas do concurso foram imediatamente eliminados não tendo, portanto, comprometido a segurança do certame.
O ofício ainda reforça que Comissão Coordenadora do Concurso poderá deliberar sobre a alteração das datas previstas no cronograma do edital, caso as investigações achem necessário.
Segundo a nota, o Governo do Estado continuará acompanhando o caso e tomando todas as providências necessárias para resolução das questões, ressaltando a inexistência, até o presente momento, de fato que justifique a anulação ou suspensão do concurso como vazamento de gabarito, violação dos cadernos de prova, nem qualquer ato que desabone ou macule sua execução.
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