sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Governo nega ter suspendido concurso da Polícia Militar

O Governo de Pernambuco negou, por meio de nota oficial, que tenha suspendido o concurso da Polícia Militar. O documento enviado no final da tarde desta sexta-feira (04), informa que as Secretarias de Administração (SAD) e de Defesa Social (SDS) em nenhum momento suspenderam o concurso público da Polícia Militar, alegando que tal medida precisaria de um ato oficial, e que o calendário do concurso está mantido.

De acordo com as Secretarias, o que foi anunciado é que o Governo já havia tomado deliberações a respeito desse assunto como solicitar uma investigação rigorosa por parte da Polícia Civil e que só daria prosseguimento ao concurso após a conclusão da investigação. “Isso significa que se até a próxima etapa do concurso, prevista para o dia 18 de dezembro, o inquérito não tenha sido concluído, a comissão vai deliberar sobre a alteração do calendário. Mas alteração de datas não quer dizer suspensão do concurso”, informa o documento.

A Secretaria de Administração encerra a nota afirmando que irá analisar ainda o teor do documento enviado pelo Ministério Público recomendando a anulação do concurso e que irá se posicionar posterior.

Na primeira nota enviada pela manhã, o Governo afirma que “as SAD e a SDS reiteram que só darão prosseguimento ao certame após a conclusão da investigação que está sendo realizada pela Polícia Civil de Pernambuco.”

Ministério Público

O promotor de justiça Eduardo Cajueiro recomendou que as Secretarias estaduais de Administração e de Defesa Social suspendam imediatamente, por 90 dias, tudo que se refere ao concurso público da Polícia Militar.

Ele não quis gravar entrevista, mas disse, também por nota, que esse prazo é necessário para que todas as investigações realizadas pela Polícia Civil e pelo próprio Ministério Público de Pernambuco sejam concluídas.

No dia das provas, dez pessoas foram presas suspeitas de tentar fraudar o concurso. O promotor de justiça deixou claro que as Secretarias não são obrigadas a acatar a recomendação. O Governo do Estado informou que não foi notificado oficialmente sobre a posição do Ministério Público e por isso não vai se pronunciar, mas destacou que só vai dar prosseguimento às próximas etapas do concurso quando a Polícia Civil terminar todas as investigações.

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